Hoje me pego de uma certa tristeza. Me lembro a primeira vez que ouvi esta música dos Engenheiros do Hawai e a primeira aula de Teoria da Comunicação. Estamos fadados a tragédia, esta compulsiva presente que a cada dia se faz mais despercebida. Seja nos jogos de vídeo game ou em jogos da vida, cada vez mais ela fica tão presente que a gente nem sente, virando uma "aliada" do dia dia. E onde isto tudo vai parar? Na escola de nossos filhos, na porta de uma padaria, na igreja ou em um lar. Esta letra foi feita a tanto tempo atrás e no entanto ainda se mostra tão presente. É meus amigos a violênica travestida faz seu trottoir "na procura doentia de qualquer prazer, na arquitetura metafísica das catedrais, nas arquibancadas, nas cadeiras e nas gerais"
A Violência Travestida Faz Seu Trottoir
Engenheiros do Hawai
no ar que se respira, nos gestos mais banais em regras, mandamentos, julgamentos, tribunais na vitória do mais forte, na derrota dos iguais
Na procura doentia de qualquer prazer
Na arquitetura metafisica das catedrais
Nas arquibancadas, nas cadeiras, nas gerais a violencia travestida faz seu trottoir
na maioria silenciosa, orgulhosa de não ter vontade de gritar, nada pra dizer
a violência travestida faz seu trottoir
nos anúncios de cigarro que avisam que fumar faz mal
a violência travestida faz seu trottoir
em anúncios luminosos, lâminas de barbear
armas de brinquedo, medo de brincar
a violência travestida faz seu trottoir no vídeo,
idiotice intergaláctica na mídia, na moda,
nas farmácias no quarto de dormir,
na sala de jantar a morte anda tão viva,
a vida anda pra trás é a livre iniciativa,
igualdade aos desiguais na hora de dormir,
na sala de estar
a violência travestida faz seu trottoir
uma bala perdida encontra alguém perdido
encontra abrigo num corpo que passa por ali
e estraga tudo, enterra tudo, pá de cal
enterra todos na vala comum de um discurso liberal
a violência travestida faz seu trottoir
em anúncios luminosos, lâminas de barbear armas de brinquedo, medo de brincar
a violência travestida faz seu trottoir
a violência travestida faz seu trottoir em anúncios luminosos,
lâminas de barbear
armas de brinquedo, medo de brincar
a violência travestida faz seu trottoir
Tudo que ele deixou foi uma carta de amor pra uma apresentadora de programa infantil. Nela ele dizia que já não era criança, e que a esperança também dança como monstros de um filme japonês. Tudo que ele tinha era uma foto desbotada, recortada de revista especializada em vida de artista. Tudo que ele queria era encontrá-la um dia (todo suicida acredita na vida depois da morte). Tudo que ele tinha cabia no bolso da jaqueta. A vida quando acaba, cabe em qualquer lugar. E a violência travestida faz seu trottoir...
não se renda às evidências
não se prenda à primeira impressão
eles dizem com ternura: "o que vale é a intenção"
e te dão um cheque sem fundos do fundo do coração
no ar que se respira
nessa total falta de ar
a violência travestida faz seu trottoir
em armas de brinquedo, medo de brincar
em anúncios luminosos,
lâminas de barbear nos anúncios de cigarro
que avisam que fumar faz mal
a violência travestida faz seu trottoir
a violência travestida faz seu trottoir
A Violência Travestida Faz Seu Trottoir
Engenheiros do Hawai
no ar que se respira, nos gestos mais banais em regras, mandamentos, julgamentos, tribunais na vitória do mais forte, na derrota dos iguais
Na procura doentia de qualquer prazer
Na arquitetura metafisica das catedrais
Nas arquibancadas, nas cadeiras, nas gerais a violencia travestida faz seu trottoir
na maioria silenciosa, orgulhosa de não ter vontade de gritar, nada pra dizer
a violência travestida faz seu trottoir
nos anúncios de cigarro que avisam que fumar faz mal
a violência travestida faz seu trottoir
em anúncios luminosos, lâminas de barbear
armas de brinquedo, medo de brincar
a violência travestida faz seu trottoir no vídeo,
idiotice intergaláctica na mídia, na moda,
nas farmácias no quarto de dormir,
na sala de jantar a morte anda tão viva,
a vida anda pra trás é a livre iniciativa,
igualdade aos desiguais na hora de dormir,
na sala de estar
a violência travestida faz seu trottoir
uma bala perdida encontra alguém perdido
encontra abrigo num corpo que passa por ali
e estraga tudo, enterra tudo, pá de cal
enterra todos na vala comum de um discurso liberal
a violência travestida faz seu trottoir
em anúncios luminosos, lâminas de barbear armas de brinquedo, medo de brincar
a violência travestida faz seu trottoir
a violência travestida faz seu trottoir em anúncios luminosos,
lâminas de barbear
armas de brinquedo, medo de brincar
a violência travestida faz seu trottoir
Tudo que ele deixou foi uma carta de amor pra uma apresentadora de programa infantil. Nela ele dizia que já não era criança, e que a esperança também dança como monstros de um filme japonês. Tudo que ele tinha era uma foto desbotada, recortada de revista especializada em vida de artista. Tudo que ele queria era encontrá-la um dia (todo suicida acredita na vida depois da morte). Tudo que ele tinha cabia no bolso da jaqueta. A vida quando acaba, cabe em qualquer lugar. E a violência travestida faz seu trottoir...
não se renda às evidências
não se prenda à primeira impressão
eles dizem com ternura: "o que vale é a intenção"
e te dão um cheque sem fundos do fundo do coração
no ar que se respira
nessa total falta de ar
a violência travestida faz seu trottoir
em armas de brinquedo, medo de brincar
em anúncios luminosos,
lâminas de barbear nos anúncios de cigarro
que avisam que fumar faz mal
a violência travestida faz seu trottoir
a violência travestida faz seu trottoir
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A música pulsa como um Eco, estes sons meus amigos são os nossos teleco tecos que vibrantes pulsam igual nossos corações, valeu o comentário!!