Vi um documentário do mestre Monarco onde ele comentava que nos tempos idos os sambistas punham sempre um la laiá nas músicas para dar um temperinho na cantoria. A idéia é bem pertinente ; também vamos confessar que com as letras e melodias da época tudo se aconchegava. E o tempo foi passando, foi passando e o la laiá, indo, indo e virando em 2012 um interminável "tchu, tchá, tchá. Aliás, o reflão virou música, e nossos ouvidos ainda mais preguiçosos e impacientes aderem os milionários três meses de sucesso. E o antigo compositor que dizia em poesia as lamúrias de um amor perdido em canções, hoje vai a praia e pega todo mundo poetando para "lindas gostosas de consumo"; é meu caros o la la iá, que virou tchu tcha tcha tornou-se afrodisíaco musical e a sofreguidão da paixão virou hit da pegação . Me desculpem o chulismo mas a impressão que dá "é que hoje em dia todo mundo come todo mundo", musicalmente falando é claro, e nosso la la iá moderno sistematizado na correria do tchu, tchá, tchá, retrata nossa grande reflexão em não refletir. Ahhh!! Saudades dos antigos la lai ás, o saudade que dá, la laiá que saudade que dá...
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A música pulsa como um Eco, estes sons meus amigos são os nossos teleco tecos que vibrantes pulsam igual nossos corações, valeu o comentário!!