sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Hoje fazem 24 anos que as crônicas do sambista Padeirinho terminaram.


Salvem os arquitetos da música brasileira.
Há 24 anos partia Padeirinho da Mangueira, um cronista fruto do morro ao qual estava inserido. Em um tempo onde as autoridades só se interessam pela periferia depois que tragédias se concretizam, Padeirinho cantou e retratou através de suas canções o morro e as mudanças ocorridas neste meio. Um anônimo cronista, que para retratar seu povo usava a percepção, em uma espécie de auto retrato de sua própria história. Abençoe Padeirinho da Mangueira, esteja onde estiver.



Favela
Composição: Padeirinho / Jorge Pessanha


Numa vasta extensão
Onde não há plantação
Nem ninguém morando lá
Cada pobre que passa por ali
Só pensa em construir seu lar

E quando o primeiro começa
Os outros depressa procuram marcar
Seu pedacinho de terra pra morar
E assim a região
sofre modificação
Fica sendo chamada de a nova aquarela

E é aí que o lugar
Então passa a se chamar favela
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2 comentários:

  1. Adoro ver e ler seus posters, pois não deixa passar nada que se refira a cultura seja popular ou tradicional do nosso país.
    Abraço

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A música pulsa como um Eco, estes sons meus amigos são os nossos teleco tecos que vibrantes pulsam igual nossos corações, valeu o comentário!!