Enquanto da janela olhava o Cristo pensando em que fazer, o celular toca e uma mensagem anuncia: "Hoje tem Velha Guarda da Mangueira e Elton Medeiro na sala Sidney Miller". Imediatamente o roteiro estava traçado mas tínhamos de chegar cedo pois, como se deu a casa estava cheia. Enquanto esperávamos em um botequim bem em frente, alimentando a ansiedade com algumas cervejas geladas, um amigo lança a frase que mais pareceu um tiro certeiro: O samba está morrendo! E realmente ao se ouvir rádios na capital carioca, se constata que a terra de Cartola estava mesmo mais parecida a capital do Funk; coisas da "modernidade" diriam alguns. Convites a mão nos dirigimos ao tão sonhado encontro com a Velha Guarda de minha querida Mangueira que sob a companhia de Elton Medeiros se fazia ainda mais
bela. Uma intimidade tomou conta da alma e o universo parecia parado embalado pelo tributo para Nelson Cavaquinho, histórias engraçadas dos baluartes mangueirenses e claro a energia pulsante da Velha Guarda espelhada no semblante de tia Zélia. Por algumas horas fomos remetidos aos tempos idos e a frase que tanto incomodou no início daquela tarde, perdia seu efeito para as boas recordações daquele encontro, afinal o samba não morre, estando sempre vivo "no peito daquele que sabe sambar". A viagem ao Rio ainda continuava pairando com um sonho bom e a noite ainda tínhamos um encontro junto ao universo de Tereza Cristina.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Diário de Bordo parte 2 - Debutando em terras cariocas: Disseram que o samba morreu, não sei não?
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A música pulsa como um Eco, estes sons meus amigos são os nossos teleco tecos que vibrantes pulsam igual nossos corações, valeu o comentário!!