sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Um elo perdido chamado Zeca Pagodinho



Zeca Pagodinho apesar da fama não abre mão de suas raízes e nem de sua cerveja. Talvez por isto ele consiga tanto sucesso em meio a seu público, causando disputas de audiência entre redes de televisão, cervejas e shows. Mas qual seria o mistério? Zeca pode ser considerado como um elo perdido entre o samba e o pagode, onde caminha tranquilamente, descartando esteriótipos e rotulações, tão comuns nas discussões de hoje em dia quando o assunto tratado é samba. Vi shows de Zeca Pagodinho onde o simples fato dele erguer o copo em saudação ao público já era motivo de entusiasmo e delírio nos presentes; remetendo-me aos primórdios do samba sem compromisso, com pitadas e nuances do pagode moderno, uma espécie de "saudoso pagode moderno". Um dos traços fortes na pessoa Zeca Pagodinho é que mesmo diante de toda pompa e glamour alcançado nos seus anos de carreira, ele mantém viva sua relação com os amigos que o cercam. Amigos não só do meio artísitico, mas que também são vendedores de esquina, amigos de boteco, camelôs, bicheiros, carroceiros e anônimos os quais deram a Zeca princípios que sustentam sua "formação" como sambista, fortalecendo um dos elo mais fortes de sua corrente que é o carísma, hoje esquecido por uma grande gama de "supostos" sambistas. Zeca fez história ao levar um samba acústico para uma das emissoras mais "pops" do Brasil (MTV), provando que este patrimônico cultural do Brasil realmente não tem fronteiras. Abaixo o depoimento de um de seus maiores parceiros, o mestre Almir Guineto. por Fábio

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A música pulsa como um Eco, estes sons meus amigos são os nossos teleco tecos que vibrantes pulsam igual nossos corações, valeu o comentário!!