quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Largo dos pescadores de Piracicaba: A mesma praça, o mesmo banco mas sem as mesmas flores no jardim

Parece que a seringueira já sabia que não vinha coisa boa por ali. Tanto é que resolveu "abandonar" a praça onde esteve tanto tempo presente. Como ela, muitos  movimentos culturais que se davam por ali também "morreram". Segundo os contadores de histórias ou estórias,  uma certa vizinha de um  andar qualquer, moradora de um prédio qualquer conseguiu proibir os eventos que se davam lá, exercendo mais poder que a voz das milhares de pessoas que se dirigiam frequentemente ao local em busca de cultura, e claro um proveitoso bate papo musicado. Como saldo  o que era para ser um polo de encontro social e cultural findou e juntou-se a tantos outros pontos de resistência  que clamam por  espaços entre os espinhos de nosso já fragilizado jardim cultural piracicabano.


E como dito acima, a exemplo da seringueira que faleceu  naquele local, mesmo com toda a  persistência  de atividades independentes que ainda resistem por lá, infelizmente se torna cada vez mais difícil o surgimento  de novas belas flores no local, transmutadas em forma de pessoas, que em um passado próximo já coloriram  este saudoso  Largo dos Pescadores.
(Foto: G1 Piracicaba)

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