Imaginem a cena, o sujeito chega vestindo um belo chapéu Panama incorporando um típico malandro, faz pose e conta histórias facinantes embaladas a músicas que nem o maior dos saudosistas lembraria. Neste momento rouba a festa, impressiona, e entre cantos e analogias finalmente desperta o interesse dos presentes. Porém como "o caminho entre o céu e o inferno é estreito", alguns destes trajados de chapeú Panamá ( que ainda acreditam que só a vestimenta é a ferramenta) continuam a cometer um dos maiores pecados que pode existir para o universo coletivo do samba. Isolando-se em seus conhecimentos e julgando-se detentores de verdades absolutas alguns (pois generalizar seria um lamentável equívoco) cantores, batuqueiros e estudiosos, ainda afastam através de momentos de extrema arrogância e estrelismo muitas pessoas que foram cativadas pelo fascínio de seus próprios discursos e músicas Não basta só um "chapéu Panamá" e cantorias para se fazer sambista. É preciso acima de tudo comunhão e humildade, pois são estas as ferramentas necessárias para exercer o que de melhor o samba fez, o ato de ensinar e aprender, neste conturbado coletivo de transformações , onde mesmo diante de dificuldades ele jamais se fez por vencido. por Fabio
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A música pulsa como um Eco, estes sons meus amigos são os nossos teleco tecos que vibrantes pulsam igual nossos corações, valeu o comentário!!