abriu alas e caminhos pra depois passar o trio de Armandinho, Dodô
e Osmar..." O que acontece quando o dono de uma oficina mecânica juntasse a um radiotécnico? Para muitos o surgimento da Fobica por Dodô e Osmar em 1950 representa o início do "carnaval participante", onde foliões de várias classes sociais e culturais passaram a brincar lado a lado. Muito distante da atual época dos abadás, cordas, e os exclusos "pipoqueiros" o carnaval baiano já foi mais participativo. Com o esvaziamento dos salões de clubes particulares baianos frequentados pela classe média, a rua passou a ser o prinicipal meio desta forma de manifestação cultural. A própria história de surgimento do trio elétrico comprova sua relação de influência do povo, conforme relata Osmar Macedo: "Quando subimos a rua Chile ao passar diante da praça Castro Alves, pedi ao motorista, um amigo nosso, Olegário Muriçoca que parasse o carro para tocarmos ali, onde o espaço é mais amplo. Pedimos várias vezes a Olegário que parasse e ele nada de fazer. Já furiosos eu e Dodô esbravejamos e então Olegário respondeu que já havia tempo que a Fobica estava quebrada, havia queimado o disco de embreagem, estava sem freio e com o motor desligado. O carro andava empurrado pelo povo".
e Osmar..." O que acontece quando o dono de uma oficina mecânica juntasse a um radiotécnico? Para muitos o surgimento da Fobica por Dodô e Osmar em 1950 representa o início do "carnaval participante", onde foliões de várias classes sociais e culturais passaram a brincar lado a lado. Muito distante da atual época dos abadás, cordas, e os exclusos "pipoqueiros" o carnaval baiano já foi mais participativo. Com o esvaziamento dos salões de clubes particulares baianos frequentados pela classe média, a rua passou a ser o prinicipal meio desta forma de manifestação cultural. A própria história de surgimento do trio elétrico comprova sua relação de influência do povo, conforme relata Osmar Macedo: "Quando subimos a rua Chile ao passar diante da praça Castro Alves, pedi ao motorista, um amigo nosso, Olegário Muriçoca que parasse o carro para tocarmos ali, onde o espaço é mais amplo. Pedimos várias vezes a Olegário que parasse e ele nada de fazer. Já furiosos eu e Dodô esbravejamos e então Olegário respondeu que já havia tempo que a Fobica estava quebrada, havia queimado o disco de embreagem, estava sem freio e com o motor desligado. O carro andava empurrado pelo povo".
Atualmente os trios elétricos sofreram uma mercantilização, o que fez com que a Fobica fosse substituída por enormes caminhões shows e o folião mais pobre fosse separado dos que tem mais poder aquisitivo.Este processo gerou numerosos casos de preconceito e racismo contra pobres e negros que por divergirem do padrão estético ou financeiro de certos trios eram impedidos de participar em uma espécie de apartheid carnavalesco. Alguns destes casos foram divulgados nacionalmente pela própria rede Globo gerando até CPI no estado baiano. Felizmente surgiram vários blocos Afros que ainda possibilitam uma espécie de ponte para estes seguimentos sociais na Bahia. Abaixo o album de 1977 que registra a volta do Trio Elétrico de Dodô e Osmar ao carnaval baiano, que havia se restruturado em 1974. por Fábio
Armandinho - O trio elétrico de Dodô e Osmar01-hino do bahia
02-novo é o povo
03-cornetas do além
04-a lira e a jandira
05-com mil demônios
06-um pedacinho de tudo
07-frevo pesado
08-baiana brejeira
09-santos dumont, dodô e osmar
10-estrepolia elétrica
11-frevo dobrado n.2
12-bozó
13-saia do caminho
14-gostosão
15-vassourinha
16-vassourinha II
Atenção: Este link encontra-se na Internet através de blogs e não é de responsabilidade do Ecos do Teleco Teco devendo ser deletado de seu micro no período máximo de 24 horas.Recomendamos que adquiram o cd na intenet através de sites como http://www.buscape.com.br/ ou similares preservando os direitos do ator)
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A música pulsa como um Eco, estes sons meus amigos são os nossos teleco tecos que vibrantes pulsam igual nossos corações, valeu o comentário!!