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quarta-feira, 31 de março de 2010

Papo de Teleco Teco: Para vocês os discos de Orlandivo - Se Jorge Ben Jor é pai do samba rock, Orlandivo com certeza é o avô do ritmo


E quem é Orlandivo? Orlandivo Honório de Souza em 1962 explodiu para o sucesso com seu disco "A chave do sucesso" que recebeu este nome em função de suas chaves, que impressionavam quando utilizadas como instrumento de percussão pelas mãos do músico. Orlandivo é apontado por ícones como Jorge Ben e Bebeto como um dos elos perdidos do samba-rock, sendo até hoje muitas de suas músicas ainda sucesso em muitas das melhores rodas de samba-rock. Embora atualmente seja pouco conhecido na grande mídia, as músicas de Orlandivo já foram interpretadas por vários artistas como Ed Lincoln,Golden Boys, Conjunto Farroupilha, Humberto Garin, Wilson Simonal, Cauby Peixoto, Ângela Maria, João Donato, Sônia Delfino, Trio Esperança, Dóris Monteiro, Claudette Soares, Jorge Ben, Elza Soares, Celso Murilo e Luís Carlos Vinhas, entre outros, além dos conjuntos instrumentais de Astor Silva, Maestro Zacaria, Waldir Calmon, Carlos Monteiro de Souza, Moacir Silva, Walter Wanderley, Carl Tjader, Fats Elpídio, Velhinhos Transviados e Tamba 4, entre outros.

No auge de seu sucesso, Orlandivo foi muito aclamado pelas pessoas que curtiam seu ritmo, que ao vê-lo balançavam seus chaveiros prestando-lhe homenagem. Abaixo alguns discos deste que influenciou muito a nata do samba-rock e também um dos seus maiores difusores que foi o músico e compositor Jorge Ben Jor, afinal se Jorge Ben é o pai do samba-rock, com certeza Orlandivo pode ser considerado como o avô deste ritmo afinal que é Papo de Teleco Teco. por Fábio
Orlandivo - Sambaflex - 2006










Orlann Divo - Samba Toff (1961)




















Orlandivo - A chave do sucesso - 1962









Atenção: Este link encontra-se na Internet através de blogs e não é de responsabilidade do Ecos do Teleco Teco devendo ser deletado de seu micro no período máximo de 24 horas.Recomendamos que adquiram o cd na intenet através de sites como http://www.buscape.com.br/ ou similares preservando os direitos do ator)



Em São Paulo 01/04 - Kiko Donucci e Alessandro Leão

sábado, 27 de março de 2010

Papo de Teleco Teco: Para vocês os discos de Nara Leão, Zé Keti e João do Vale - Da coibição aos gritos de protesto

Nem o Ato Institucional I imposto pela ditadura em 1964 conseguiu calar a luta em prol da liberdade de expressão. O protesto foi visível em vários segmentos da música brasileira, a qual o Estado tratava como elemento nocivo na luta pelo controle do mesmo com a população. Em função disso muitos compositores e intérpretes foram considerados "inimigos" do estado,mesmo sofrendo forte repressão, tortura e humilhação não deixaram de manifestar através da arte seu ponto de vista antagônico ao controle imposto. Como esta semana o Ecos retratou tais fatos através da história do Show Opinião; nada melhor que acaba-la do mesmo jeito. Abaixo disponibilizo discos de Nara Leão, Zé Keti e João do Vale lançados nos anos de 1964 e 1965, onde podesse perceber claramente em várias músicas as tendências e manifestos citados acima. por Fábio




Opinião de Nara - 1964

01 - Opinião
2 - Acender As Velas
03 - Derradeira Primavera
04 - Berimbau (Capoeira)
05 - Sina De Caboclo
06 - Deixa
07 - Esse Mundo É Meu
08 - Labareda
09 - Em Tempo De Adeus
10 - Chegança
11 - Na Roda Da Capoeira
12 - Mal-Me-Quer
13 - Opinião (Versão Em Espanhol)
14 - Acender As Velas (Versão Em Espanhol)


1 A Voz Do Povo
2 Carcará
3 Pra Mim Não
4 Peba Na Pimenta
5 Minha História – João Do Vale
6 A Lavadeira E O Lavrador
7 Pisa Na Fulô
8 O Jangadeiro
9 Fogo No Paraná
10 Ouricuri
11 O Bom Filho À Casa Torna
12 Sina De Caboclo

Sucessos de Zé Kéti - 1965
1 Acender as Velas
2 Cicatriz
3 Diz que fui por aí
4 Opinião
5 Queixa
6 Vestido tubinho
7 Favelado
8 Poema de botequim
9 Prece de esperanca
10 Máscara negra
11 Viver!
12 Mascarada

Atenção: Este link encontra-se na Internet através de blogs e não é de responsabilidade do Ecos do Teleco Teco devendo ser deletado de seu micro no período máximo de 24 horas.Recomendamos que adquiram o cd na intenet através de sites como http://www.buscape.com.br/ ou similares preservando os direitos do ator)

sexta-feira, 26 de março de 2010

No Rio 28/03 - Jorginho do Império na Curica - Clique


quinta-feira, 25 de março de 2010

E deu Ecos: A música Opinião e os protestos do sambista Zé Keti

Em 1964 Zé Keti compôs a música Opinião, mesmo ano em que surgia o homônimo show de mesmo nome no Rio de Janeiro, o qual fez parte. A letra de Opinião retrata através de suas metáforas a crítica contra a repressão imposta pela ditadura e também a "esperança" contida, mesmo diante das dificuldades, de se viver no morro (muito comum em várias letras de outos sambistas desta época) como uma forma de exaltação ao meio que estavam inseridos. Zé Keti sempre foi um ativista, além do show Opinião também lutou e se posicionou com relação a fatos referentes aos direitos autorais de músicos e a internacionalização musical pelas rádios. A música Opinião é o retrato vivo da sociedade que começava a se transformar à partir do ano de 1964, lapidada por reinvindicações e manifestações artisticas de vários seguimentos da sociedade em prol da liberdade de expressão o que claro deu Ecos. por Fábio



OpiniãoComposição: Zé Kéti
Podem me prender
Podem me bater
Podem, até deixar-me sem comer
Que eu não mudo de opinião
Daqui do morro
Eu não saio, não

Se não tem água
Eu furo um poço
Se não tem carne
Eu compro um osso
E ponho na sopa
E deixa andar
Fale de mim quem quiser falar
Aqui eu não pago aluguel
Se eu morrer amanhã, seu doutor
Estou pertinho do céu

Em Piracicaba no Sesc - 26/03 - Fabiana Cozza e Vozes Piracicabanas

A jovem cantora paulistana, artista de destaque no cenário musical brasileiro, indicada ao Prêmio TIM 2008 nas categorias "Melhor Cantora de Samba" e “Melhor Cantora pelo Júri Popular”, acompanhada dos músicos Rodrigo Campos (cavaquinho), Renato Epstein (violão), Marcos Paiva (baixo e direção musical) e Douglas Alonso (percussão), apresenta show de seu CD "Quando o Céu Clarear", lançado em 2009, cujo repertório é rico em samba e variantes dos ritmos afro-brasileiros. Participações especiais das cantoras piracicabanas: Lú Garcia, Tereza Alves e Sandra Rodrigues. No Ginásio de Eventos.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Papo de Teleco Teco: Para vocês o polêmico disco do Show Opinião


Ontem estava lendo em um blog (me desculpem mas não lembro o nome) , uma pesquisa que afirmava que grande parte dos brasileiros estava interessada pela tortura, não no sentido de sofrê-la ou aplicá-la é claro, mas nos fatos históricos que permeiam suas histórias. Aí resolvi aproveitar o gancho pois embora vivamos em uma época mais "passiva", este Brasil que "orgulha-se" vezes por seu lado pacato, já manifestou sua opinião em períodos difíceis como os da ditadura. E foi deste processo que surgiu em 1964 o Show Opinião, unindo uma menina da classe média (Nara Leão substituída depois por Maria Bethânia), um sambista do morro (Zé Keti) e um imigrante nordestino (João do Vale). Este espetáculo musical tornou-se uma das maiores manifestações de protesto pela arte contra a ditadura criando uma ruptura do sistema de dominação imposto, unindo classes, incomodando políticos e acima de tudo, insentivando várias outras formas de manifestações em prol da luta pela democracia neste período. Era um retrato de um Brasil , digamos mais pensante e questionador, que através desta contextura clamava por mudanças, engajadas nas temáticas e polêmicas heterogêneas das realidades brasileiras. Tal trabalho rendeu um disco que traduz tudo o que foi este movimento e o Ecos disponibiliza-o para vocês afinal, o Show do Teatro Opinião é Papo de Teleco Teco.


1 Peba na pimenta (J. Batista, Rivera, João do Vale)2 Pisa na fulô (Silveira Júnior, E. Pires, João do Vale)
3 Samba, samba, samba (Zé Keti)4 Partido alto (Cartola)5 Borandá (Edu Lobo)6 Desafio (Diálogo extraído do livro "Eu Sou o Cego Aderaldo")
7 Missa agrária (Trecho da peça musical de Gianfrancesco Guarnieri, Carlos Lyra)8 Carcará (José Cândido, João do Vale)9 O favelado (Zé Keti)10 Nega Dina (Zé Keti)11 Incelença (Folclore)12 Deus e o diabo na terra do sol (Glauber Rocha, Sergio Ricardo)13 Guantanamera (P.Seeger)14 Canção do homem só (Carlos Lyra, Vinicius de Moraes)15 Sina de caboclo (J. B. de Aquino, João do Vale)16 Opinião (Zé Keti)17 Malmequer (Cristóvão de Alencar, Newton Teixeira)18 Marcha de Rio 4o graus (Zé Keti)19 Malvadeza Durão (Zé Keti)20 Esse mundo é meu (Ruy Guerra, Sergio Ricardo)21 Deus e o diabo na terra do sol (Glauber Rocha, Sergio Ricardo)22 Marcha da quarta-feira de cinzas (Carlos Lyra, Vinicius de Moraes)23 Tiradentes (Ary Toledo, Francisco de Assis)24 Cicatriz (Zé Keti, Hermínio Bello de Carvalho)

Em São Paulo 27/03 - Saturday Jazz

terça-feira, 23 de março de 2010

Em Salvador - 26/03 - Joatan Nascimento e Choro da Casa

domingo, 21 de março de 2010

Batuque na Cozinha: A receita do Acarajé


Nada melhor que acabar a semana com um prato tipicamente baiano. O acarajé é um dos mais típicos pratos da culinária baiana, mas também tem seu lado místico. Conhecido na África como àkàrà (que significa bola de fogo) onde foi adicionado o termo je (que significa comer) o Acara-jé tomou conta dos tabuleiros da Bahia e também é usado como oferenda nos rituais da orixá Iansã.





Ingredientes:


1 litro de azeite de dendê para fritar
1 colher (sobremesa) de sal
1 dente de alho
1 colher (chá) de gengibre ralado
300 g de cebola em pedaços
1 kg de feijão fradinho quebrado

Camarão para Acarajé:

1 cebola picada em pedaços bem pequenos
1 xícara (chá) de caldo de peixe ou de camarão
coentro a gosto
½ xícara (chá) de azeite de dendê
250 g de camarão seco defumado sem cabeça


Modo de preparo:


Numa bacia grande, coloque o feijão e lave várias vezes, até sair toda a casca. A seguir, deixe de molho por 3 horas. Escorra o feijão, coloque no liquidificador, junte a cebola, o gengibre, o alho e o sal e bata até obter uma pasta. Antes de fritar, bata novamente a pasta com uma colher, até ficar bem fofinha. Numa panela grande, aqueça bem o azeite-de-dendê. Com a ajuda de duas colheres, molde os bolinhos e frite-os no azeite. Sirva-os recheados com camarão ou com os recheios à parte. Camarão para acarajé: Numa panela, coloque todos os ingredientes e misture. Leve ao fogo e refogue por 3 minutos.

sábado, 20 de março de 2010

Papo de Teleco Teco: Para vocês o disco do Trio Elétrico de Dodô e Osmar e toda sua história

"Varre, varre, varre Vassourinhas varreu um dia as ruas da Bahia

abriu alas e caminhos pra depois passar o trio de Armandinho, Dodô
e Osmar..."
O que acontece quando o dono de uma oficina mecânica juntasse a um radiotécnico? Para muitos o surgimento da Fobica por Dodô e Osmar em 1950 representa o início do "carnaval participante", onde foliões de várias classes sociais e culturais passaram a brincar lado a lado. Muito distante da atual época dos abadás, cordas, e os exclusos "pipoqueiros" o carnaval baiano já foi mais participativo. Com o esvaziamento dos salões de clubes particulares baianos frequentados pela classe média, a rua passou a ser o prinicipal meio desta forma de manifestação cultural. A própria história de surgimento do trio elétrico comprova sua relação de influência do povo, conforme relata Osmar Macedo: "Quando subimos a rua Chile ao passar diante da praça Castro Alves, pedi ao motorista, um amigo nosso, Olegário Muriçoca que parasse o carro para tocarmos ali, onde o espaço é mais amplo. Pedimos várias vezes a Olegário que parasse e ele nada de fazer. Já furiosos eu e Dodô esbravejamos e então Olegário respondeu que já havia tempo que a Fobica estava quebrada, havia queimado o disco de embreagem, estava sem freio e com o motor desligado. O carro andava empurrado pelo povo".

Atualmente os trios elétricos sofreram uma mercantilização, o que fez com que a Fobica fosse substituída por enormes caminhões shows e o folião mais pobre fosse separado dos que tem mais poder aquisitivo.Este processo gerou numerosos casos de preconceito e racismo contra pobres e negros que por divergirem do padrão estético ou financeiro de certos trios eram impedidos de participar em uma espécie de apartheid carnavalesco. Alguns destes casos foram divulgados nacionalmente pela própria rede Globo gerando até CPI no estado baiano. Felizmente surgiram vários blocos Afros que ainda possibilitam uma espécie de ponte para estes seguimentos sociais na Bahia. Abaixo o album de 1977 que registra a volta do Trio Elétrico de Dodô e Osmar ao carnaval baiano, que havia se restruturado em 1974. por Fábio
Armandinho - O trio elétrico de Dodô e Osmar
01-hino do bahia
02-novo é o povo
03-cornetas do além
04-a lira e a jandira
05-com mil demônios
06-um pedacinho de tudo
07-frevo pesado
08-baiana brejeira
09-santos dumont, dodô e osmar
10-estrepolia elétrica
11-frevo dobrado n.2
12-bozó
13-saia do caminho
14-gostosão
15-vassourinha
16-vassourinha II


Atenção: Este link encontra-se na Internet através de blogs e não é de responsabilidade do Ecos do Teleco Teco devendo ser deletado de seu micro no período máximo de 24 horas.Recomendamos que adquiram o cd na intenet através de sites como http://www.buscape.com.br/ ou similares preservando os direitos do ator)

Em São Paulo 21/03 - Dia Internacional de luta contra a discriminação racial na Praça da Sé

Domingo, dia 21 de março, quando se comemora o “Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial” acontecerá na Praça da Sé, a partir das 15h, um megashow com atrações que vão do samba rock ao rap, da música pop ao street dance.


Quem fará esta grande festa com você será: Ed Motta, Sandra de Sá, Thaíde, Vanessa Jackson, Banda Black Rio, DJ Vila e Trilha Sonora do Gueto entre outros, que se apresentarão no projeto “Pela Paz – São Paulo é Show”, que terá como mestre de cerimônias o ator, cantor e bailarino, Sebastian.

Não deixe de lutar por esta causa.

Grátis (com arrecadação de 1 kg de alimento não perecível, exceto sal e açúcar.)

Pela Paz – São Paulo é Show
Praça da Sé - Centro
Tel:. 11 3113-9750 / 11 3452-9329
www.abbm.art.br

Fonte: Central de Comunicação

quinta-feira, 18 de março de 2010

E deu Ecos: Fio ou Filho Maravilha? - Música e polêmica


E deu Ecos, com certeza a música você já conhece,




Fio MaravilhaComposição: Jorge Ben Jor
E novamente ele chegou com inspiração
Com muito amor, com emoção, com explosão em gol
Sacudindo a torcida aos 33 minutos do segundo tempo
Depois de fazer uma jogada celestial em gol

Tabelou, driblou dois zagueiros
Deu um toque driblou o goleiro
Só não entrou com bola e tudo
Porque teve humildade em gol

Foi um gol de classe
Onde ele mostrou sua malícia e sua raça

Foi um gol de anjo, um verdadeiro gol de placa
E a galera agradecida, se encantava
Foi um gol de anjo, um verdadeiro gol de placa
E a galera agradecida, assim cantava

Filho maravilha nós gostamos de você
Filho maravilha faz mais um pra gente vê

mas e a história por trás dela? Uma história bem humorada do respeito de Jorge Ben ao craque Fio Maravilha ídolo do mengão rodeada de muita polêmica. por Fábio


Em São Paulo - 18/11 - Farufyno


quarta-feira, 17 de março de 2010

Em São Paulo 18/03 - Rádio Alambique

segunda-feira, 15 de março de 2010

Em São Paulo - 16/03 - Roberto Mahn - Clique

ROBERTO SERESTEIRO
terça [16/03] 21h30
Roberto Seresteiro apresenta os sambas de Adoniran Barbosa ao lado de Lucas Arantes (cavaco), João Camarero (violão de 7 cordas) e Alfredo Castro (percussão) levando o público para o contexto em que as músicas foram criadas. Uma apresentação despretensiosa que homenageia a memória um dos maiores nomes da cultura e da produção artística de São Paulo.

Em Piracicaba - 18/03 - SESC

domingo, 14 de março de 2010

Em São Paulo - 14/03 - Arrigo Barnabé

sábado, 13 de março de 2010

No Rio de Janeiro - 14/03 - Terreirada Cearense


Papo de Teleco Teco: A Indústria Cultural e o pagode - Os grupos de pagode que estouraram nos anos 90


No final dos anos 80 o pagode invade de vez a Indústria Cultural, pegando as produtoras e gravadoras de "calças curtas". O mercado que então só tinha olhos para o rock e músicas internacionais impulsionadas pelas novelas, tem de se adaptar rapidamente para obter lucros junto a este gênero musical. Partindo daí e da massificação o pagode ganha seu espaço, surgindo cada vez mais novos grupos de pagode. Este processo cria rapidamente novos milionários que através da grande exposição passeiam na mídia exibindo carros e casas luxuosos. Entre prós e contras , muitos críticam a qualidade musical de alguns grupos que surgiram neste período enquanto outros destacam a importância destes grupos quanto elementos de combate e revitalização do cenário musical da época que até então era dominado por grupos internacionais. Abaixo seguem alguns grupos que fizeram grande sucesso neste período, afinal o Pagode dos anos 90 é Papo de Teleco Teco























Art Popular – O Canto da Razão - 1994
































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sexta-feira, 12 de março de 2010

Em Piracicaba 19/04 - Núcleo Xô Segunda - Clique

Em São Paulo - 12 e 13/03 - Auditório do Ibirapuera Otto

quinta-feira, 11 de março de 2010

Olha a pergunta outra vez! O "teatro" dos prós e contras das comissões de frente

Todo ano as inovações das comissões de frente nos desfiles carnavalescos do Rio sofrem análises, e entre lamentos e glórias, críticas e elogios, desfiles técnicos ou samba no pé discussões e questionamentos são lançados. Este ano não foi diferente; afinal a comissão de frente da Unidos da Tijuca causou, no sentido literal da palavra, grande impacto ao abrir o desfile de sua agremiação. E entre críticas a ousadia de seu carnavalesco Paulo Barros, a Tijuca venceu preceitos e entrou para história deixando mais uma vez a pergunta pendente: Teria o carnaval deixado de ser expressão da cultura popular de um povo , para virar um espetáculo monumental e pirotécnico? Se você acha que a história é nova seguem alguns registros do que outras comissões de frente andaram "aprontando" por aí em carnavais dos tempos ídos. por Fábio
Mangueira - 1999

Mocidade Miguel - 2008

Beija Flor - 2009

Vila Isabel - 2010

Unidos da Tijuca - 2010

No Rio - 11, 18 e 25/03 - Acuri - Clique

quarta-feira, 10 de março de 2010

Em São Paulo - 13/03 - Toni Hits - Clique

Papo de Teleco Teco: Os primeiros discos do grupo Fundo de Quintal - Fundo de Quintal, Pagode, Cacique de Ramos e Indústria Cultural

Infelizmente a mídia nos faz enxergar coisas de traz para frente e devido a isto deixamos de meditar sobre a importância que certos movimentos musicais exerceram culturalmente. Isto se deu com o que hoje conhecemos por pagode; desenhado atualmente por reflões fracos e repetivos, jogadas de marketing e rotatividade de grupos que, não conseguindo sobreviver em função das regras impostas por determinados veículos de nosso mercado cultural sucumbiram. Porém nem sempre foi assim, o pagode que hoje conhecemos como gênero musical já foi símbolo de encontros musicados regados a muita comida e bebida tendo como própósito maior compartilhar amizades e criar parcerias. Um dos palcos deste cenário citado acima foi o Cacique de Ramos, berço do grupo Fundo de Quintal; que serviu de incubadora para gênios como Almir Guineto, Zeca Pagodinho, Jovelina Pérola Negra, Sereno, Jorge Aragão entre tantos outros proliferassem, fazendo-nos pensar que até mesmo o "pagode" hoje por vezes tão comercial, já foi um berço de manifestação social. Nos anos 80, época em que as grandes gravadoras só tinham olhos para o rock e a música internacional o "periférico" pagode enxeu ginásios nas baixadas do Rio de Janeiro e começou a mudar o ritmo da indústria cultural brasileira. Paulinho da Viola em entrevista a revista Fora de Série do Brasil Econômico, percebendo este processo citou:

"Nessa fase, a Jovelina Pérola Negra, o Almir Guineto e o Zeca Pagodinho enchiam ginásios com samba, pagode e ninguém sabia. Só depois a mídia correu atrás. O falecido Agepê fez um compacto Deixa Eu Te Amar (1984) e estourou no Brasil inteiro. Foi um problema sério por que o investimento estava em outras coisas, Blitz, Lobão… “





De todo este processo nasceu, o grupo Fundo de Quintal, apadrinhado por Beth Carvalho que através de um "pagode" mais moderno , popularizou o ritmo. O Fundo de Quintal sempre baseou-se nos sambas de versos de improvisos e mesmo com adaptações de alguns instrumentos semre teve em seu meio os instrumentos mais tradicionais representando compositores como Candeia, Nelson Cavaquinho, Cartola, Heitor dos Prazeres, Velha Guarda da Portela, Adoniram, Pedro Marteleiro, Tia Madalena, Tião Cantador, Wilson Moreira, Nei Lopes, Paulinho da Viola, Noel Rosa e tantos outros em muito de seus trabalhos. Abaixo os dois primeiros albuns deste grupo, afinal Fundo de Quintal é Papo de Teleco Teco.

SAMBA É NO FUNDO DO QUINTAL - 1980


01 - Você quer Voltar
02 - Sou Flamengo, Cacique e Mangueira
03 - Prazer da Serrinha
04 - Olha a Intimidade
05 - Volta da Sorte
06 - Marido da Madame
07 - Bate na Viola
08 - Gamação Danada
09 - Lá no Morro
10 - Bar da Esquina
11 - Voltar a Paz
12 - Zé da Ralé

SAMBA É NO FUNDO DE QUINTAL - VOL 2 - 1981
01 – Bebeto Loteria
02 – Resignação
03 – Doce Refúgio
04 – Amarguras
05 – Minha Arte de Amar
06 – Ser Poeta
07 – Sá Janaina
08 – Sonho de Valsa
09 – Melhor Para Dois
10 – Suborno
11 – Vai Por Mim
12 – Entre Confiante



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